quinta-feira, 26 de maio de 2011

E se os Nazistas tivessem vencido a Segunda Guerra? - Analisando uma resposta

( De acordo com a matéria da Superinteressante )


A idéia de que Hitler pudesse concretizar seus planos megalomaníacos hoje soa absurda. Mas os alemães estiveram perto de ganhar a guerra. Tanto que o historiador inglês Stephen Ambrose atribui a derrota dos nazistas a um meteorologista escocês. Ele chamava-se J.M. Stagg e fazia a previsão do tempo para as tropas aliadas. No dia 5 de junho de 1944, apesar da tempestade que castigava a costa francesa, ele garantiu que o céu abriria mais tarde.
Foi um chute, pois o clima naquela região é tão instável que até hoje os satélites erram metade das previsões. Mas Stagg acertou. Se a chuva continuasse, os soldados que desembarcaram na França na manhã seguinte – o Dia D – chegariam à costa enjoados, incapacitados para lutar. E não haveria visibilidade para soltar pára-quedistas ou bombas. Resultado: a operação para libertar a França seria um fiasco.
Por outro lado, o historiador militar inglês John Keegan acredita que Hitler perdeu sua chance de vencer 3 anos antes, em 1941. Nessa época, quase toda a Europa estava em suas mãos ou na de seus cúmplices italianos e simpatizantes espanhóis. Animado, o ditador encarou de frente a Rússia e foi derrotado pelo inverno. Keegan argumenta que Hitler poderia ter optado por uma invasão indireta. Ele entraria fácil na Turquia e de lá estenderia seus tentá­culos pelo Oriente Médio. Garantiria, assim, um suprimento inesgotável de petróleo para suas tropas. Depois, tomaria o sul da União Soviética, onde o inverno não é tão cruel. E deixaria Stálin sem suas maiores reservas petrolíferas.
"Daí para a frente, seria fácil conquistar a Rússia e depois a Índia, então colônia inglesa", diz Keegan. Enquanto isso, seus aliados japoneses ocupariam a China, ligando o Japão à Alemanha. E não pararia por aí. "A Inglaterra é pouco populosa e pobre em recursos naturais", afirma Keegan. Sem suas colô­nias, viraria presa fá­cil. Na época, boa parte da África era colô­nia européia e acabaria nas mãos do führer.
Resultado: antes mesmo de 1950, o "império nazista" já teria se estendido por Europa, Ásia e África – mais do que os Impérios Romano e Mongol somados. "Seria um mundo de duas classes", diz Christian Lohbauer, especialista em história alemã, da USP. Os arianos, considerados superiores, mandariam. Eslavos, negros e asiáticos virariam cidadãos menores. Outros povos, como judeus e ciganos, seriam dizimados.
É bem possível que nem assim os nazistas sossegassem. "Eles dependiam da guerra", diz Lohbauer. "As empresas alemãs cresceram fornecendo equipamento para o Exército e precisavam da mão-de-obra escrava dos prisioneiros." Ou seja: continuariam invadindo país após país para manter esse esquema. Iriam para o Pací­fico e de lá para a Oceania. "Podemos ter um século de luta à nossa frente", disse Hitler certa vez. "Antes isso do que ir dormir."
Assim, ele esbarraria nos interesses de outra potência: os EUA. "Não permitiríamos que eles se apoderassem da América Latina", afirma o americano Robert Cowley, fundador da revista Militar History Quarterly, especializada em história militar.
Neste cenário, a Guerra Fria teria ocorrido entre Alemanha e EUA. "Mas o mais prová­vel seria uma guerra quente mesmo", diz Keegan. E o palco seria a América Latina. A luta duraria para sempre? "Acho difícil", diz Cowley. "O império nazista baseava-se numa figura carismática. Uma hora Hitler morreria. Quem o substituiria?"
Depois da morte do ditador, os oprimidos iriam se rebelar e o império se despedaçaria. Chegaríamos ao ano 2000 nos reerguendo dos destroços. É bem possível que a ciência estivesse estagnada, depois de dé­cadas torrando dinheiro em bombas. A informática seria primitiva. E a internet não existiria: regimes autoritá­rios, que dependem do controle da informação, impediriam que ela se difundisse. Na pró­xima vez que navegar na rede mundial de computadores, agradeça, portanto, àquele sortudo meteorologista escocês.

OK, agora vamos à análise...
"A idéia de que Hitler pudesse concretizar seus planos megalomaníacos hoje soa absurda..."
Estranho como sempre hão de associar Hitler à megalomania, como se ele fosse um Napoleão, um Júlio César ou um George Bush da vida.

"Tanto que o historiador inglês Stephen Ambrose atribui a derrota dos nazistas a um meteorologista escocês. Ele chamava-se J.M. Stagg e fazia a previsão do tempo para as tropas aliadas. No dia 5 de junho de 1944, apesar da tempestade que castigava a costa francesa, ele garantiu que o céu abriria mais tarde.
Foi um chute, pois o clima naquela região é tão instável que até hoje os satélites erram metade das previsões. Mas Stagg acertou. Se a chuva continuasse, os soldados que desembarcaram na França na manhã seguinte – o Dia D – chegariam à costa enjoados, incapacitados para lutar. E não haveria visibilidade para soltar pára-quedistas ou bombas. Resultado: a operação para libertar a França seria um fiasco..."
Como cérebros muito bem lavados, atribuem a derrota final da Alemanha aos americanos, sendo que, quando eles chegaram a Berlim, esta já estava tomada pelos RUSSOS. No fim das contas, o "Dia D" foi um evento que serviu mais de enfeite do que outra coisa.


"Por outro lado, o historiador militar inglês John Keegan acredita que Hitler perdeu sua chance de vencer 3 anos antes, em 1941. Nessa época, quase toda a Europa estava em suas mãos ou na de seus cúmplices italianos e simpatizantes espanhóis. Animado, o ditador encarou de frente a Rússia e foi derrotado pelo inverno. Keegan argumenta que Hitler poderia ter optado por uma invasão indireta. Ele entraria fácil na Turquia e de lá estenderia seus tentá­culos pelo Oriente Médio. Garantiria, assim, um suprimento inesgotável de petróleo para suas tropas. Depois, tomaria o sul da União Soviética, onde o inverno não é tão cruel. E deixaria Stálin sem suas maiores reservas petrolíferas..."
Engraçado, essa foi a mesma razão pela qual as tropas de Napoleão fracassaram na Rússia. Eu acho que Hitler não seria tão burro a ponto de invadir a Rússia em pleno inverno. Mas, me abstenho de tecer mais comentários a respeito disso.
E, atualmente, é a Turquia que está invadindo a Alemanha...

"Daí para a frente, seria fácil conquistar a Rússia e depois a Índia, então colônia inglesa", diz Keegan. Enquanto isso, seus aliados japoneses ocupariam a China, ligando o Japão à Alemanha. E não pararia por aí. "A Inglaterra é pouco populosa e pobre em recursos naturais", afirma Keegan. Sem suas colô­nias, viraria presa fá­cil. Na época, boa parte da África era colô­nia européia e acabaria nas mãos do führer.
Resultado: antes mesmo de 1950, o "império nazista" já teria se estendido por Europa, Ásia e África – mais do que os Impérios Romano e Mongol somados. "Seria um mundo de duas classes", diz Christian Lohbauer, especialista em história alemã, da USP. Os arianos, considerados superiores, mandariam. Eslavos, negros e asiáticos virariam cidadãos menores. Outros povos, como judeus e ciganos, seriam dizimados."
Ai meu saco... A guerra contra o Comunismo (E não contra a Rússia) era para defender a Alemanha dos ideais Marxistas. Hitler não tinha nada contra os russos. A Índia tinha um cotingente considerável nas "Waffen-SS", talvez por quererem já naquela época, uma Índia independente. Não interessava a Hitler erguer um império, mas sim manter a cultura e a genética da Alemanha livres de toda e qualquer influência estrangeira.
E se os asiáticos seriam tratados como cidadãos menores, por que raios os japoneses colaborariam com Hitler?

"É bem possível que nem assim os nazistas sossegassem. "Eles dependiam da guerra", diz Lohbauer. "As empresas alemãs cresceram fornecendo equipamento para o Exército e precisavam da mão-de-obra escrava dos prisioneiros." Ou seja: continuariam invadindo país após país para manter esse esquema."
Observe essa frase de Lohbauer:"Eles dependiam da guerra". Nada mais falso, e surpreendente vindo de alguém que, pelo nome, parece ter laços com a Alemanha. Primeiro, quem incitou a Guerra contra os alemães foi a elite judaica, os Sionistas, através de suas marionetes nos governos mundiais.
E, quem hoje invade país após país (Coreia, Vietnã, América Central, Afeganistão, Iraque, Paquistão...) para manter seu esquema bélico? Quem vive a financiar conflitos bélicos ao redor do mundo? Quem depende da guerra hoje? Uma dica: Sua capital fica em Washington, DC.

"Assim, ele esbarraria nos interesses de outra potência: os EUA. "Não permitiríamos que eles se apoderassem da América Latina", afirma o americano Robert Cowley, fundador da revista Militar History Quarterly, especializada em história militar.
Neste cenário, a Guerra Fria teria ocorrido entre Alemanha e EUA. "Mas o mais prová­vel seria uma guerra quente mesmo", diz Keegan. E o palco seria a América Latina. A luta duraria para sempre? "Acho difícil", diz Cowley. "O império nazista baseava-se numa figura carismática. Uma hora Hitler morreria. Quem o substituiria?"
Os interesses dos EUA, esses sim, sempre foram de governar o mundo. E, infelizmente, salvo algumas pequenas "aldeias gaulesas", o objetivo americano está sendo alcançado. Fosse o contrário, e os EUA nunca teriam entrado na Segunda Guerra.
Sobre Hitler, ele já tinha um substituto à altura: Rudolf Hess, seu braço-direito, que foi aprisionado durante décadas na Inglaterra e, meses antes de conseguir a liberdade, foi covardemente assassinado.

"Depois da morte do ditador, os oprimidos iriam se rebelar e o império se despedaçaria. Chegaríamos ao ano 2000 nos reerguendo dos destroços. É bem possível que a ciência estivesse estagnada, depois de dé­cadas torrando dinheiro em bombas. A informática seria primitiva. E a internet não existiria: regimes autoritá­rios, que dependem do controle da informação, impediriam que ela se difundisse. Na pró­xima vez que navegar na rede mundial de computadores, agradeça, portanto, àquele sortudo meteorologista escocês."
Outra afirmação absurda. Não havia opressão na Alemanha de Hitler, não havia pretensões de império. Não haveria guerra se prolongando por décadas, como houveram os conflitos gerados pela Guerra Fria entre EUA e URSS. E o controle da informação impede HOJE que informações muito importantes, como a cura do câncer, sejam reveladas ao público.
Depois da morte de Hitler, Hess assumiria seu lugar. A ciência avançaria sem visar lucro, mas sim o bem-estar do povo. Não haveria o Estado de Israel e os palestinos não estariam sendo massacrados como o estão sendo hoje. Não haveria a Guerra Fria, pois Hitler sempre foi de buscar soluções pacíficas para situações conflituosas, e os EUA não teriam carta branca para tocar o rebú no Oriente Médio.
E, vejam só, não haveriam os incidentes do 11 de Setembro, uma vez que não haveria ressentimento árabe contra os EUA, que sempre apoiaram Israel em todas suas guerrículas contra países árabes.

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