porque o judaísmo não é como as outras religiões
Muitos críticos de Israel e de suas políticas, fazem
uma distinção nítida entre Israel e a sua ideologia de Estado; entre o
sionismo de um lado, e o judaísmo, ou a tradição religiosa judaica, de
outro.
Alguns grupos anti-sionistas, com nomes como “Jewish Voice for Peace” ou, “Jews for Justice for Palestinians“, e certas publicações anti-sionistas como “The Washington Report on Middle East Affairs“,
enfatizam os aspectos humanísticos da tradição judaica. Eles exortam os
judeus a rejeitarem o sionismo e a abraçar os aspectos humanistas do
judaísmo. Esses grupos, enquanto críticos de Israel e das suas
políticas, são de opinião que a Comunidade Judaica tem desempenhado um
papel basicamente positivo na sociedade mas que, entretanto, em algum
momento do século XX, a maioria dos judeus, de alguma maneira,
ultrapassou esse limite, abraçando o sionismo e o seu agressivo
nacionalismo étnico.
Realmente, as cruéis e arrogantes políticas de Israel, e as igualmente arrogantes atitudes do chamado “lobby de Israel”, ou lobby judeu,
ou Comunidade Judaica Organizada, não são nenhuma novidade, mas têm as
suas profundas raízes judias nas escrituras religiosas e em séculos de
tradição judaica.
A maioria das pessoas prefere histórias agradáveis às
desagradáveis verdades, e prefere acreditar no que é mais fácil e
confortável acreditar. Essa é a razão pela qual a maioria de nós prefere
pensar que todas as religiões compartilham valores comuns de fundo
humanista, e que todas aspiram, cada uma à sua maneira, a mesma verdade
suprema. Mas o judaísmo não é apenas “uma outra religião”, ela destoa
entre todas as religiões tradicionais do mundo. Os valores fundamentais e
o ethos do judaísmo são opostos ao cristianismo, ao islamismo e às outras religiões.
Os cristãos acreditam que Jesus sofreu e morreu por
todos os povos, e acreditam que são chamados a difundir a mensagem
cristã para a humanidade. Da mesma forma, os muçulmanos acreditam que a
mensagem do Alcorão é destinada a toda a humanidade, e eles são chamados
a levar o islamismo a todos.
Mas não é essa a mensagem do judaísmo. Seus
ensinamentos não são destinados a todas as pessoas. A sua moralidade não
é universal. Judaísmo é uma religião de um só e determinado povo. A
religião judaica é baseada não em uma relação entre Deus e a humanidade,
mas sim em um “pacto”, ou contrato, entre Deus e um povo “escolhido”,
aquela comunidade conhecida como judeus, o povo judeu, os israelitas, os
hebreus, ou o “Povo de Israel”.
Um dos principais motivos pelos quais o papel da
Comunidade Judaica Organizada é um problema em nossas sociedades, é que a
maioria dos judeus manifesta uma forte lealdade para com um país
estrangeiro, Israel, que desde a sua fundação, em 1948, está sempre
envolvido em intermináveis crises e conflitos com os seus vizinhos. Mas
há outra razão:
O papel da Comunidade Judaica também é prejudicial,
porque os judeus são encorajados a se considerarem como separados do
resto da humanidade e como membros de uma Comunidade com interesses
muito diferentes daqueles de toda a gente. Esta atitude de “Nós vs
Vocês”, essa mentalidade que vê os judeus como distintos do resto da
humanidade, e que vê os não-judeus com desconfiança, está enraizada na
religião judaica e em séculos de tradição.
Os cristãos supostamente devem viver as suas vidas de
acordo com a Bíblia, especialmente com os ensinamentos de Jesus,
conforme ditado nos quatro Evangelhos do Novo Testamento, assim como os
muçulmanos são chamados a viver as suas vidas de acordo com o Alcorão.
Do mesmo modo, supostamente os judeus são levados a viver as suas vidas
de acordo com os princípios estabelecidos nas escrituras hebraicas, o Tanakh, conhecido como Velho Testamento. Esses escritos ensinam de que maneira os judeus devem pensar de si mesmos, e como devem se relacionar com os não-judeus.
A mensagem central das escrituras hebraicas é que os
judeus são um povo divinamente “escolhido”, uma única comunidade
exclusiva e distinta do resto da humanidade. No livro de Deuteronômio,
por exemplo, podemos ler: “Porque tu és o povo santo do Senhor teu
Deus. O Senhor teu Deus te escolheu para ser o povo de sua possessão
sobre todos os povos que existem na face da terra.1
As escrituras judaicas também se referem aos judeus, ou hebreus, como um “povo que habita a sós” ou, em outra tradução, como “o povo que habita sozinho, e que não se conta entre as nações“. No livro do Êxodo, lemos sobre os judeus, como um povo distinto, “diferente de todas as outras pessoas que estão sobre a face da terra.2
As suas escrituras prometem que se os judeus
confirmarem a “Aliança” e se mantiverem afastados das outras pessoas,
serão recompensados com grandes riquezas e poder sobre os demais povos.
No livro de Deuteronômio, os judeus recebem a promessa de Deus que “tu serás elevado ao alto e acima de todas as nações da terra”, e que “todos os povos da terra irão ver que és chamado pelo nome do Senhor, e eles terão medo de ti.” Em outra passagem Deus diz que os judeus: “Porque
o Senhor teu Deus te abençoará como te prometeu, e tu deverás emprestar
a muitas nações, mas não deves pedir, e tu decidirás sobre muitas
nações, mas elas não te dominarão.3
No livro de Gênesis, lemos: “Que Deus te dê do
orvalho do céu e da gordura da terra a abundância do trigo e do vinho.
Que deixe que os povos te sirvam e que as nações se curvem a teus pés.” Em outra passagem no livro de Deuteronômio, Deus promete aos judeus “grandes
cidades que não construíste, casas cheias de todas as coisas boas que
não fabricaste, e de cisternas que não cavaste, e vinhas e oliveiras,
que não plantaste…4
No livro de Isaías, lemos: “Os estrangeiros devem
construir os teus muros, e seus reis serão os teus Ministros… Porque a
nação e o reino que não te atender, perecerá… os filhos daqueles que te
oprimirem se inclinarão perante ti, e todos os que te desprezarem se
curvarão a teus pés… os estrangeiros devem ficar e alimentar teus
rebanhos, e devem ser teus lavradores e vinhateiros… comerás a riqueza
das nações e em suas riquezas te glorificarás.5
No livro de Josué, lemos: “Vou dar-te terras onde
não tinhas trabalhado e cidades que não tinhas construído, e os que
nela habitam; tu comerás o fruto das vinhas e dos olivais que não
plantaste“. E no livro dos Salmos, Deus diz aos judeus: “Pede-me,
e eu te darei as nações e a posse da tua herança pelos confins da
terra. Irás quebrá-las com uma vara de ferro e as destruirás com uma
roda de oleiro.6
No livro de Deuteronômio, promete-se ao judeus: “Então
o Senhor vai expulsar essas nações diante de ti, e tu possuirás as
maiores e poderosas nações. Cada lugar que o teu pé pisar, será teu…
ninguém será capaz de estar contra ti. O Senhor teu Deus lançará medo e
pavor de ti sobre a terra que deves percorrer, como ele te prometeu.” Em outra passagem, somos informados do que Deus diz ao seu povo escolhido: “Neste
dia vou começar a incutir o medo e o terror de ti sobre os povos que
estão sob o céu, eles vão ouvir falar de ti e irão estremecer em
angústia por tua causa.7
O código moral das escrituras hebraicas, prevê um
padrão para o “povo escolhido” e outro para os não-judeus. Em
consonância com essa moralidade etnocêntrica, os judeus dizem que devem
discriminar os não-judeus. No livro de Deuteronômio, Deus lhes ordena: “Tu
não deves emprestar a juros ao teu irmão, os juros sobre o dinheiro, os
juros sobre alimentos, os juros sobre qualquer coisa que é emprestado
por interesse. Para um estrangeiro [ou seja, um não-judeu] tu podes emprestar a juros, mas ao teu irmão, não deves emprestar a juros.8
Muitas partes das escrituras hebraicas –
especialmente os livros de Josué, Números e Deuteronômio – falam de
grandes genocídios e de assassinatos em massa de não-judeus. O Deus judeu, repetidamente exorta o seu povo escolhido a exterminar os não-judeus. As escrituras judaicas são o mais antigo registro histórico, em qualquer lugar, de genocídio sistemático.
No sétimo capítulo do livro de Deuteronômio, lemos: “Quando
o Senhor teu Deus te introduzir na terra da qual tomarás posse, e
arrasar as nações diante de ti – os heteus, os girgaseus, os amorritas,
os cananeus, os fariseus, os heveus e os jebuseus – as sete nações
maiores e mais poderosas, e quando o Senhor teu Deus as der a ti, tu
irás derrotá-las. E então deves destruí-las completamente, não farás
nenhuma aliança com elas e nem terás piedade… E deves destruir todos os
povos que o Senhor teu Deus te der, e teu olho não terá piedade deles.9
No livro de Ester, lemos: “Então, os judeus
abateram todos os seus inimigos com a espada, matando-os e
destruindo-os, e fizeram isso como o prazer de quem odeia. Na fortaleza
de Susã, os judeus mataram e destruíram quinhentas pessoas… Agora os
outros judeus que estavam nas províncias do rei, se reuniram para
defender as suas vidas e alcançaram o alívio contra seus inimigos, e
mataram setenta e cinco mil daquelas pessoas que os odiavam...” Em outra passagem no Deuteronômio, lemos: “E
nós capturamos todas as suas cidades naquele tempo e destruímos
totalmente cada cidade, cada homem, cada mulher e cada criança; não
deixamos restar ninguém e permaneceram apenas o gado que tomamos como
despojo, como espólio da cidade que capturamos.10
No capítulo XX do livro de Deuteronômio, lemos: “Quando
tu te aproximares de uma cidade para lutar contra ela, oferece
condições de paz. E se a resposta for de paz, ela se abrirá, e então
todas as pessoas que lá estiverem devem ser forçadas trabalhar para ti e
a te servir. Mas se a resposta não for de paz, e fizerem guerra contra
ti, então deves cercá-la, e quando o Senhor teu Deus a der em tua mão,
deves passar todos os homens pela a espada, mas as mulheres e os mais
pequenos, o gado e tudo o resto da cidade, todo o despojo, tu tomarás
como presa, e deverás apreciar o espólio de teus inimigos, que o Senhor
teu Deus te der… Mas nas cidades desses povos que o Senhor teu Deus te
der como herança, não deves deixar vivo nada que respire, e deves
destruí-los totalmente.11
No livro de Josué, podemos ler esta conta angustiante:
“Quando Israel tinha acabado o abate de todos os
habitantes do Ai, no deserto aberto onde os perseguiu, e depois que o
último já tinha caído pelo fio da espada, todo o Israel voltou a Ai e
atacou-a com a ponta da espada. O total dos que caíram naquele dia,
tanto homens, como mulheres, foi doze mil – todo o povo de Ai – Josué
não recuou a mão com a qual lançou a espada, até destruir totalmente
todos os habitantes de Ai. Só os animais e os despojos daquela cidade,
Israel tomou como sua presa, segundo a palavra do Senhor que a tinha
dito a Josué. Assim Josué queimou toda a Ai, e tomou para sempre as
ruínas, como ainda estão até hoje.12
“E Josué tomou Makkedah naquele dia e atingiu o
seu rei com a espada, e destruiu totalmente cada pessoa com ele, e não
deixou restar ninguém. E fez com o rei de Makkedah, como fez com o rei
de Jericó.
“Então Josué, e toda a Israel com ele, passando
por Makkedah, atacou Libnah. O Senhor deu-lhe também e seu rei, e Josué o
feriu com a espada, e cada pessoa que estava com ele, e fez com o esse
rei o que fez com o rei de Jericó…
“Assim Josué derrotou a terra inteira, das
colinas ao Negeb, e os países das planícies e encostas e todos os seus
reis; ele não poupou nenhum, mas destruiu tudo que respirava, como o
Senhor Deus de Israel lhe ordenara. Josué derrotou todos os reis desde
Cades-Barnea até Gaza e todos os países de Goshen até Gibeão.“
Ao longo dos séculos, é evidente que houve mudanças
importantes na Comunidade Judaica e em suas atitudes e comportamentos.
Os judeus de hoje já não observam com tanta rigidez a maior parte das
regras e comandos estabelecidos nas suas escrituras religiosas. Por
exemplo, eles agora não condenam à morte mulheres encontradas em
adultério, nem matam pessoas que trabalham no sábado, ou condenam à
morte alguém por falar mal de seus progenitores.14
Entretanto, o peso da tradição é mais pesado,
especialmente quando apoiado em escrituras que sejam consideradas
sagradas. Algo daquelas atitudes de separação, povo-eleito,
superioridade, estabelecidas nas escrituras hebraicas, persiste até hoje
e se manifesta nas políticas de Israel e nas Comunidades Judaicas
Organizadas.15
Para alguns líderes judeus ortodoxos, o “povo
escolhido” não é apenas um grupo privilegiado e superior. Eles
consideram que os judeus e os não-judeus são realmente espécies
distintas. O rabino Menachen Schneerson, o “Lubovitcher Rebbe“, que dirigiu o movimento judeu ortodoxo de Chabad e que possuía grande influência em Israel, bem como nos EUA, explicou:16
“A diferença entre uma pessoa judia e um
não-judeu, deriva da expressão comum, “vamos diferenciar”. Assim, não
temos o caso de uma mudança profunda em que uma pessoa está apenas em um
nível superior. Sim, temos o caso de “vamos diferenciar”, mas entre
espécies totalmente distintas. Isto é o que tem de ser dito sobre o
corpo: O corpo de uma pessoa judia é de uma qualidade totalmente
diferente do corpo [dos integrantes] de todas as nações do
mundo… toda a realidade de um não-judeu é apenas a vaidade. Está
escrito: “E os estrangeiros devem guardar e alimentar o teu rebanho.” (Isaías 61:5). A criação inteira [dos não-judeus] só existe por causa dos judeus…“
O rabino Kook, o Velho, outro influente e muito reverenciado líder judeu, expressou uma opinião semelhante: “A
diferença entre a alma judia e a alma dos não-judeus – todos eles e em
todos os níveis – é maior e mais profunda do que a diferença entre a
alma humana e a alma de bovinos.17
A opinião de que os judeus são um povo distinto, com
um compromisso principalmente com Israel e com a Comunidade Judaica é
enfaticamente afirmada por Elliott Abrams, um acadêmico judeu norte
americano que foi conselheiro sênior do presidente George W. Bush para a
“estratégia democrática global”, e que em 2006 foi o principal assessor
sobre assuntos para o Oriente Médio do Secretário de Estado dos EUA. Em
seu livro, Fé ou medo: Como os judeus podem sobreviver na América Cristã,18 ele escreve: “Fora
da terra de Israel, não há dúvida de que judeus, fiéis à Aliança entre
Deus e Abraão, devem ficar separados das nações em que vivem. É a
própria natureza de ser judeu que o distancia – exceto em Israel – do
resto da população. Judaísmo, é o modo de vida judeu.“, e ainda escreve Abrams, “isso não é inteiramente voluntário para o judeu que nasce numa Comunidade de Aliança com obrigações para com Deus.“, ele continua, “é
uma aliança permanente com Deus e com Israel e seu povo. O nosso
compromisso não irá enfraquecer mesmo que o Governo de Israel vá
prosseguir com essas políticas impopulares…“
O sentimento judaico de alienação, e a permanente
desconfiança dos não-judeus, também está manifestado em um notável
ensaio publicado em 2002, no Forward, o proeminente semanário da
Comunidade Judaica. O texto intitulado “Nós estamos certos, Errado está mundo inteiro“, foi escrito pelo rabino Dov Fischer, advogado e membro do Comitê das Relações Judaicas da Federação Judaica de Los Angeles.19O
rabino Fischer também é Vice-Presidente da Organização Nacional
Sionista da América. Portanto, este ensaio não foi escrito por um
obscuro ou semi literato, mas sim por uma figura proeminente da
comunidade judaica. E ele não apareceu em alguma publicação marginal,
mas sim no que é talvez o mais culto e sério semanário judeu na América,
e certamente um dos mais influentes.
Em seu ensaio, o rabino Fischer diz aos seus leitores que “se
nós judeus somos alguma coisa, nós somos um povo da história… Nossa
história nos fornece a força para sabermos que podemos estar certos, e o
mundo inteiro estar errado.” E ele continua:
“Nós tínhamos razão, e o mundo inteiro estava
errado. As cruzadas. Os libelos de sangue e as queimas do Talmude, na
Inglaterra e na França, levando essas nações a expulsar os judeus
durante séculos. A Inquisição espanhola e a portuguesa. Os guetos e o
Caso Mortara, na Itália. Dreyfus, na França. Beilis, na Rússia, e a
perseguição de um século contra o judaísmo soviético. O Holocausto.
Kurt Waldheim, na Áustria. E a cada vez, a Europa silenciava – ou
participava ativamente a nos assassinar – e somente nós estávamos
certos, e o mundo inteiro, estava errado.
“Hoje, mais uma vez, só nós estamos certos, e o
mundo inteiro está errado. Os árabes, os russos, os africanos, o
Vaticano a oferecer suas percepções e conhecimentos acumulados sobre a
ética do massacre. E os europeus. Embora nós apreciemos este meio século
de democracia européia ocidental mais do que podemos apreciar os
milênios anteriores da brutalidade européia, reconhecemos quem são, e o
que fizeram, e o que isso significa para nós…
“Devemos nos lembrar que a comida que eles [os europeus] comem,
é cultivada nos campos fertilizados por dois mil anos de sangue judeu. O
atávico ódio judeu permanece no ar onde as cinzas renascem do
crematório… Sim, mais uma vez, temos a razão, e o mundo inteiro está
errado. Isso não muda nada, mas depois de vinte e cinco séculos, é bom
saber.”
E mais uma vez na história, os judeus têm acumulado
um grande poder e exercido interesses separados e muitas vezes
antagônicos àqueles das populações não-judias entre as quais vivem. Isso
cria uma situação instável e injusta que muitas vezes redundou
tragicamente em conflitos violentos entre judeus e não-judeus.
Em nossa época, o aparentemente interminável conflito
no Oriente Médio é mais do que apenas um problema do Sionismo
Internacional, ou de disputas sobre a posse de terras. As
arrogantes políticas de Israel, e especialmente o tratamento desumano
reservado aos não-judeus, têm raízes profundas nas atitudes de séculos
que estão prescritas nas antigas escrituras judaicas.
agosto de 2009
FONTE: Blog Alfredo Braga Sob Censura
NOTAS:
14 Levítico 20: 10; Deuteronômio 22: 20-21 / êxodo 31: 15; Êxodo 35: 2 / êxodo 21: 17; Levítico 20: 9.
15 Israel
Shahak, acadêmico judeu que durante anos foi professor na Universidade
Hebraica de Jerusalém, fornece exemplos marcantes deste moderno Israel
no prefácio de seu, Jewish History, Jewish Religion, publicado em 1994.
(http://www.biblebelievers.org.au/jewhis1.htm) (http://members.tripod.com/alabasters_archive/jewish_history.html)
16 O livro de Schneerson, Encontros de conversas, 1965. Citado em: Israel Shahak e Norton Mezvinsky, Fundamentalismo judaico (Londres: 1999), pp. 59-60.
(http://www.biblebelievers.org.au/jewhis1.htm)
(http://members.tripod.com/alabasters_archive/jewish_history.html)
(http://members.tripod.com/alabasters_archive/jewish_history.html)
Também citado pelo acadêmico judeu Allan C. Brownfeld em sua crítica publicada noThe Washington Report on Middle East Affairs, de março de 2000.
18 Elliott Abrams, Faith or Fear: How Jews Can Survive in Christian America, Nova Iorque, 1997, pp. 30, 145, 181.
Algumas das observações de Fischer são distorções grosseiras da história. Por exemplo, a sua menção a “um século de perseguição do judaísmo soviético”
é uma mentira de tirar o fôlego. Por um lado, a totalidade do período
soviético durou setenta e dois anos, não cem. E durante pelo menos uma
parte desse período, sobretudo durante os primeiros dez anos da era
soviética, os judeus exerciam um enorme poder, se não o poder dominante.
O rabino Fischer parece ter esquecido figuras como Leon Trotsky,
comandante chefe do Exército Vermelho do jovem Estado Soviético, Grigori
Zinoviev, chefe da Internacional Comunista e Yakov Sverdlov, o primeiro
presidente soviético. (Ver: M. Weber, “O papel judaico na Revolução Bolchevique na Rússia e no início do Regime Soviético“, The Journal of Historical Review, janeiro-fevereiro de 1994.
(Fonte: Inacreditável)